Quando saiu por aquela porta, sabia que ela não ia mais voltar...
Ela poderia até vir de novo, mas não seria mais a minha pequena, seria outra, talvez mais calejada pela vida, talvez até um pouco mais amarga ou mais sorridente que o normal. Ela pode até não sentir a diferença, mas ela não seria mais a mesma.
Um certo dia, eu estava lendo sozinha na varanda, cidade pacata, não havia ninguém na rua, então eis que surge aquela pequena criança, gritando pela rua o meu nome, exalando felicidade. No primeiro momento não consegui compreender o que ela quis me dizer, na verdade, não sei se não quis compreender ou se realmente não compreendi, porque naquele momento compreender é entender que estar perdendo alguém que você muito ama...
Mas as pessoas passam por isso na vida. É esse o verdadeiro sentido de viver: casar e ter filhos...
Ela é uma pequena criança virando mulher, aprendendo a amar, a se sentir em um lar, a ter um lugar a que chamar de seu, ver seus sonhos se tornarem realidade. Porque toda mulher já desejou e sonhou entrar na igreja de branco e agora é a vez dela.
E naquele dia especial, que ela acordará as 5 da manhã, ansiosa, com medo, chorando de alegria e ao mesmo tempo de saudade, saudade de uma vida que está ficando pra trás, felicidade de uma vida que está começando, uma vida a dois, depois virão mais vidas porque ele deseja encher a casa de crianças...
E eu? Estarei esperando por ela no altar, sendo testemunha do dia mais importante da sua vida, assim como fui testemunha do seu primeiro beijo, do seu primeiro amor, do seu primeiro choro contido...
Porque amigas de verdade, crescem juntas espiritualmente...
domingo, 31 de outubro de 2010
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